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Punk não é punk se servir apenas para falar de bebedeiras, beijinhos, carinhos, miminhos e outras tangas vazias e fáceis de engolir. Punk não é juntar meninos da moda equipados a rigor com o último par de vans e fardados da cabeça aos pés com o padrão das caveirinhas. Punk não é uma tertúlia de poesia sentimental para pseudo-intelectuais perfumados assistirem imóveis a choradeiras lamechas. Punk não é a banda sonora para os frustrados que não conseguiram passar do cinto amarelo no karaté poderem descarregar violência no mosh. Punk é música de intervenção. Punk é atitude de combate. Punk é um hino de união entre a juventude e um grito de guerra ao capitalismo.
Os Sobressaltos nasceram no Verão de 2006 com um objectivo e um ideal: Trazer a foice o martelo para o mosh. Erguer na cena punk, a luta por um mundo mais justo, liberto de guerras e livre de fome. Levantar de novo nos concertos as bandeiras de uma nova sociedade sem exploradores nem explorados, de homens e mulheres iguais em oportunidades. Amplificar os décibéis da luta de classes até explodir os tímpanos dos nossos opressores.
Chega de punk amorfo! Chega de som fácil e produzido em série. Chega de letras vazias. Sobressaltos percorrem as ruas e o punk está mais vermelho!
Fanny na bateria, Cachico na voz, Fábio e Denys na guitarra e António no baixo. Tocamos Punk Revolucionário em Curso desde Queluz até à vitória final e aceleramos letras em contra-mão na auto-estrada do sistema. Fazemos das guitarras kalashnikovs, dos microfones molotovs e dos concertos barricadas. Somos comunistas. Somos antifascistas. Somos revolucionários. Somos punk.
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